A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) iniciou o projeto de implantação de hidrômetros na Grande São LuÃs, com o objetivo de aprimorar a aferição e acompanhamento do consumo de água nas residências. A expectativa é instalar cerca de mais de 112.500 equipamentos que, além de proporcionar aos usuários do sistema o pagamento pelo real consumo, auxiliarão no controle das perdas de água.
Marcos Silva, coordenador socioambiental da Caema, enfatizou o estÃmulo à s boas práticas da população com a chegada do aparelho de micromedição do consumo de água. â??O hidrômetro vai melhorar a relação entre o consumo e a consciência que se deve ter sobre o uso racional da água, pois o aparelho mede com precisão todo o volume consumido, inclusive os advindos do mau uso e desperdÃciosâ?, explicou Marcos.
Por outro lado, como lembrado pelo coordenador de socioambiental, cada usuário poderá acompanhar a quantidade de água consumida, o que facilitará o conserto, em tempo hábil, de vazamentos ou outras avarias internas que podem elevar o valor fatura. â??Muitas pessoas têm vazamentos invisÃveis em casa e, até mesmo aparentes, mas não se preocupam em providenciar o reparo, porque atualmente pagam por estimativa. Da mesma forma, usam a água de maneira indiscriminada em outras atividades, o que prejudica a democratização do uso consciente para todos, haja vista que o desperdÃcio pode comprometer a distribuição satisfatória e igualitáriaâ?, falou Marcos Silva.
Ã? relevante ressaltar que a água potável que chega nas residências não deve ser utilizada nos serviços que não necessitam de água tratada. Lavar calçadas, carros ou regar plantas com a mangueira aumentam a demanda da água e contribuem para o esgotamento do recurso para vários pontos da cidade, mesmo que, em maio de 2018, a vazão de água para São LuÃs tenha sido reforçada com o ganho 35%.
André dos Santos Paula, presidente da Companhia, destacou as melhorias executadas no Sistema ItaluÃs, responsável pelo abastecimento de 159 bairros de São LuÃs, e sobre a estratégia para melhor usufruir os ganhos com o investimento. â??Foram implantados 20 quilômetros de tubulação nova e, desde que entrou em operação, passamos a distribuir 500 litros a mais de água por segundo. No entanto, por mais que em muitos bairros o abastecimento tenha ficado satisfatório de imediato, ainda há pontos na cidade com problemas na distribuição, o que não era para acontecer, porque temos recurso suficiente para abastecer toda a população. E para ajustar essa distribuição, estamos trabalhando para combater as perdas, e o hidrômetro será nosso aliado para reverter essa situação, já que a estimativa é que pelo menos 68% dessa água é perdida e o aparelho vai contribuir para a rápida identificação dos vazamentos, principais vilões do desperdÃcioâ?, afirmou.
Instalando o hidrômetro
A instalação do hidrômetro está em acordo com a Lei de Saneamento Básico de nº 11.445/2007, e obedece as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O aparelho mede o consumo de água fornecida pela Caema, que é tratada e, antes de chegar nos imóveis, passa por um processo que requer custos com energia elétrica, produtos quÃmicos e manutenção da rede operacional, eliminando os riscos de contaminação para o consumo humano.
O consumidor não precisa se preocupar com a instalação do equipamento, pois todos os aparelhos só são liberados após rigorosa verificação e controle de qualidade. As vantagens são inúmeras, como por exemplo, a valorização do imóvel, a redução do desperdÃcio que, consequentemente, diminuirá os problemas de desabastecimentos na cidade e a rápida identificação de vazamentos. O consumidor que recusar a instalação do micromedidor pode ter o abastecimento interrompido do pela Companhia, como diz o artigo nº 40 do inciso III, da Lei de Saneamento.
� importante ressaltar que a Caema é a responsável pela instalação do hidrômetro, feita gratuitamente e pelo controle sobre a vida útil do aparelho. No entanto, os cuidados contra danos são de inteira responsabilidade do usuário.
Por que confiar no seu hidrômetro
Em junho deste ano, Técnicos do Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (Inmeq-MA) inspecionaram a bancada de aferição de hidrômetros utilizada pela Caema. Os técnicos avaliaram se o trabalho adotado pela Companhia e os aparelhos utilizados na avaliação dos medidores de consumo de água estão dentro dos padrões e o resultado foi positivo.
De acordo com Ana Amélia Rabelo, coordenadora de micromedição da Caema, a bancada realiza ensaios dos hidrômetros antes da instalação nos imóveis e passa, obrigatoriamente, por vistoria anual. â??Nós fazemos o agendamento para a inspeção metrológica da bancada todos os anos, para renovar o certificado que dá a garantia de que não há irregularidades nos hidrômetros que, comumente, estão sob suspeita por parte dos consumidores. Esta ação é uma responsabilidade da Caema que deve ser cumprida por exigência do INMETRO e, também, é um meio de passar mais confiabilidade no cálculo da tarifaçãoâ?, falou.
Ana Amélia também esclareceu que, caso o consumidor não concorde com o valor final da sua fatura, pode se direcionar a uma unidade de atendimento da Companhia para fazer a contestação da cobrança. â??Havendo suspeitas de erros, o consumidor comunica a Caema e nós iremos direcionar uma equipe para inspecionar o imóvel. A vistoria busca identificar quaisquer tipos de vazamentos internos. Ã? importante ressaltar que, caso estes sejam identificados, o medidor vai contabilizar o consumo e este problema deve ser reparado pelo proprietário da casa. Caso não seja verificado nenhum indÃcio de erro, a equipe faz a retirada do aparelho, que é direcionado para passar por testes aqui na bancada. Se o hidrômetro for reprovado, a Caema retifica a cobrança e faz a troca do aparelho, caso contrário ele volta para a propriedade do usuário e a cobrança permaneceâ?, explicou.
Sem exceção, os hidrômetros passam por esta bancada que já foi inspecionada e certificada neste ano, antes de serem instalados nos imóveis. Ela simula a rede de abastecimento, na qual são feitas três aferições. Na primeira é simulada uma alta pressão na rede, em seguida é feita a simulação com média pressão, e o terceiro teste é feito com baixa pressão, simulando um sistema de abastecimento por gravidade, com a rede recebendo a água de um reservatório. Nos dados registrados nas três fases de medição, são verificados se os valores apontados estão aproximados no valor de mais ou menos 10. Se um dos três resultados forem divergentes do valor aproximado, o aparelho é reprovado.
De acordo o responsável pela fiscalização, João Sousa, agente fiscal metrológico do INMEQ, o procedimento tomado foi muito importante para comprovar a metodologia adotada pela Caema na aferição dos hidrômetros, e também para verificar se a bancada oferece a garantia a mais em relação aos hidrômetros que já chegam testados de fábrica, mas devem passar por nova verificação na empresa, ou ainda aqueles em que o usuário solicita uma contraprova que, de fato está pagando pelo o que consome.
â??Os instrumentos foram avaliados minuciosamente para atestar o compromisso da Caema com o controle interno de qualidade, e para atestar que a bancada está dentro dos padrões estabelecidos pelo INMEQ para a realização de aferição dos hidrômetros. Este procedimento é obrigatório e também uma segurança, tanto para a Companhia, quanto para o usuário. Foram vários ensaios realizados durante a inspeçãoâ?, afirmou.
Alerta
Burlar o sistema de hidrometração traz prejuÃzos. Fazer ligação clandestina, violar a ligação cortada, o lacre do medidor e desviar a água antes de chegar ao hidrômetro são tipos de fraudes que poderão ser considerados como furtos qualificados, como previsto no artigo 155 § 4º, II, do Código Penal. Sendo constatado, o usuário infrator será punido com multa de acordo com a infração cometida, prejuÃzo causado e reincidência, e ainda poderá responder a processo por furto de água.
Faça a conta
Confirme o valor da tarifa e certifique-se que ela corresponde ao que foi consumido. Basta realizar periodicamente a leitura da numeração em preto do seu aparelho e fazer a comparação entre os meses. A fatura é calculada em função deste consumo. � importante ressaltar que a tarifa da Caema é a mais barata do Nordeste, sendo R$ 25,49 a cada 10 mil litros de água tratada consumida.
A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) realizou uma palestra de conscientização sobre a saúde dos homens, no auditório sede da empresa, em adesão à campanha do Novembro Azul. O objetivo foi explicar a importância da prevenção, os fatores de riscos e as formas de tratamento do câncer de próstata.
A palestra foi ministrada pela enfermeira do Hospital do Câncer Aldenora Bello, Bruna Falcão, que trouxe dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA, e explicou que “O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os brasileiros, perdendo apenas para o de pele. No Maranhão, a doença lidera o ranking. Na fase inicial, ela é silenciosa, por isso, a partir dos 50 anos de idade, os homens devem procurar o urologista anualmente na finalidade de detecção precoce e, se houver histórico da doença na família, 5 anos mais cedo”, alertou.
A enfermeira falou ainda da importância da prevenção e tratamento. “Na faixa dos 50 anos, o acompanhamento regular com urologista é indispensável, da mesma forma que fazer o exame de toque retal, pois é a partir dele que o médico conseguirá detectar alterações na próstata e indicar os próximos passos para fechar um diagnóstico e, em casos positivos, o médico encaminhará para o tratamento feito de acordo com cada caso. É importante lembrar que quanto mais cedo iniciar o tratamento, maior a taxa de cura e menores os efeitos colaterais”, enfatizou.
Além de alertar sobre a prevenção do câncer de próstata, o Novembro Azul chama a atenção para a saúde do homem de forma geral. Praticar atividades físicas associadas à uma alimentação saudável, não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, ajuda na prevenção do câncer de próstata e de outras doenças. Estudos mostram que homens com sobrepeso e obesidade tem maior risco de câncer de próstata.
Jacira Sousa, assistente social da CAEMA, ressaltou que homem também tem que se cuidar. “Muitos dos nossos colaboradores já estão na fase de maior risco e, neste mês, que é voltado para a fomentação dos cuidados com a saúde dos homens, não poderíamos deixar de trazer essa discussão para a empresa, lugar onde passamos maior parte do tempo. Vimos que, de dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos, também vimos que o acompanhamento regular com o urologista pode diminuir os dados de morte em circunstância da doença, já que, em muitos casos, quando procuram ajuda médica, a doença já está em estado avançado. Então, peço que deixem o preconceito de lado e se cuidem”, finalizou.
O Governo do Estado do Maranhão e a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) entregaram mais dois novos poços tubulares de grande vazão para atender as necessidades da população de Barreirinhas. Os poços entraram em operação definitivamente na última quarta-feira (6), por meio de mais uma ação do programa “Água para Todos”.
Com os novos poços já em operação, os moradores do Vila São José e da Cidade Nova, em Barreirinhas, terão agora uma nova missão. Caberá a cada morador, zelar também pelo investimento feito nos equipamentos e contribuir com a preservação e uso sustentável da água para que o benefício atinja satisfatoriamente todos os usuários.
O poço da Cidade Nova atende 5.300 pessoas com água potável a partir de uma vazão de 50.000 litros por hora, explorada a 80 metros de profundidade. O outro poço, localizado no povoado São José, tem uma vazão de 20.000 Litros por hora e 48 metros de profundidade, levando água para cerca de 400 casas e mais de 1.600 pessoas naquela localidade.
“Estes poços em operação aliviam, de imediato, o sofrimento das comunidades que antes sofriam com desabastecimento. Esse momento chegou, graças a mais esta ação do Governo do Estado e mais um investimento em água e em saúde, propiciado pelo Água Para Todos”, definiu o presidente da CAEMA André dos Santos Paula. Em gesto simbólico, os poços foram entregues à população pelo govenador Flavio Dino durante sua passagem pela 19ª Feira da Agricultura Familiar e Agrotecnologia do Maranhão (Agritec), em Barreirinhas.
Outro poço já está finalizado e será posto em operação pela Caema para ajudar a abastecer a população do município, localizado no Tapuio. O poço tem 56 metros de profundidade e produzirá quando em operação, 16.000 litros de água por hora abastecendo 2.134 pessoas em mais de 530 casas existentes no local.
A história dos moradores de Barreirinhas, ganhou um novo capítulo: as comunidades de Tapuio, Laranjeiras, Vila São José, Vila Santo Antônio e Cantinho contam, a partir de agora, com dois poços tubulares profundos de grande vazão, perfurados pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).
Os dois novos poços foram postos em operação definitiva e entregue aos moradores nesta quarta-feira (20). Eles passam a integrar o sistema de abastecimento de água da cidade de Barreirinhas, como parte dos investimentos recentes feitos dentro do Programa Água Para Todos, do Governo do Estado, que vem diminuindo o déficit de água potável em várias regiões do interior do estado.
O poço P-01, localizado no povoado do Tapuio, vai atender cerca de 533 casas na localidade e no povoado Laranjeiras. Sua vazão total explora 16 mil litros de água por hora, suficiente para atender uma população de mais de 2.130 pessoas. O projeto de perfuração deste poço foi pensado para atender a população atual e, também, garantir atendimento no futuro, mesmo com um possível crescimento populacional. Além da estruturação do poço para captação subterrânea, a CAEMA tomou outras providências para garantir que todos os moradores do local contem com água limpa em suas casas. O projeto contemplou, ainda, um grande reservatório com capacidade de armazenar 20 mil litros de água potável. Para envio direto as torneiras das residências dos moradores, foram implantados 9,8 quilômetros de redes finas e adutora. 329 novas ligações diretas também foram executadas dando a oportunidade para que todos os moradores recebam água deste poço.
A implantação do sistema de água no povoado Tapuio responde uma demanda de 50 anos. Antes dessas obras, o local nunca havia tido fornecimento de água encanada. Um problema que, segundo o presidente da Caema, André dos Santos Paula, precisou mais de sensibilidade para ser resolvido.
“O Governo do Maranhão não deixa ninguém de fora. O investimento total foi de pouco mais de R$600 mil nas obras aqui no Tapuio. Além de ter resolvido a falta de água, o poço traz dignidade e saúde aos moradores”, disse o presidente.
Israel Silva Diniz, presidente da associação de moradores do Tapuio, disse que antes dos poços, os moradores não tinham acesso à água de qualidade. “Um ou outro morador tinha poço, então os que não tinham, enchiam os galões e levavam no carrinho de mão. A água também não era de qualidade. As pessoas estão muito felizes na nossa comunidade hoje. Agradeço imensamente ao Governador, agora, é só felicidade”, relatou.
O poço localizado no povoado São José tem uma vazão de 20.000 litros por hora e 48 metros de profundidade, levando água para cerca de 400 casas e mais de 1.600 pessoas naquela localidade. Também foram implantados aproximadamente 21.500 metros de rede de abastecimento e executadas 780 novas ligações domiciliares. A CAEMA também instalou um reservatório em estrutura de concreto e caixas de fibra, com capacidade de 20 mil litros cada um, capaz de abastecer os povoados de Vila São José, Vila Santo Antônio e Cantinho de maneira satisfatória até o ano de 2036. O valor total do investimento foi de mais de R$1 milhão.
A moradora da Vila São José, Neuza dos Reis Silva, descreveu como era antes de receber os equipamentos do Governo. “No começo, a gente bebia água do rio. A gente ia de canoa, atravessava o rio com os galões para buscar água em uma torneira da CAEMA lá do outro lado. Quando eu vi a água saindo da minha torneira, meu deu até vontade de chorar! Eu quero agradecer muito ao governador do estado, ele me disse que ia resolver e estou feliz que ele é homem de palavra. Ele resolveu”, relatou.
O Governo do Estado, por meio da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) retomou as ações de melhoria para ampliação e implantação de rede de coleta e tratamento de esgotos na Península, em São Luís.
A obra segue avançado pela Av. Dr. Jackson Kepler Lago, principal via de acesso ao bairro. Os serviços foram retomados na última quarta-feira (06), com concentração dos trabalhos na via perpendicular à Rua das Hortênsias, seguindo a implantação em direção a Av. dos Holandeses, para interligação em trecho de rede existente próximo à Lagoa da Jansen.
De acordo com a Gerência de Projetos e Obras Especiais da CAEMA, toda a obra tem como finalidade dar maior fluidez aos volumes coletados no local e transporta-los pela nova tubulação até a Estação Elevatória de Esgotos da Lagoa.
“Com a estruturação de uma nova linha paralela à que já existe, será possível eliminar sobrecarga e extravasamentos na rede, melhorando o fluxo do esgoto gerado pelas casas, prédios e comércios do local, bombeando todo este volume por meio da elevatória até a Estação de Tratamento de Esgoto do Jaracaty”, relata o chefe do setor responsável pela obra, engenheiro José Luiz Bastos.
Anteriormente, desde junho de 2018, já foram estruturados 425,53 metros do total planejado. Para conclusão da obra, falta a implantação de 494,27 metros da rede coletora paralela à rede já existente. “É quase 1 km de rede tronco em tubos PVC corrugado de alta densidade de 200 mm, para complementação do Sistema São Francisco Etapa – I”, diz Francisco Cruz, engenheiro da Caema. A obra toda inclui a implantação de coletor tronco na Ponta D'areia, a adequação da Estação Elevatória de Esgoto Ana Jansen, a construção da Estação Elevatória de Esgoto do Renascença e execução de Interceptor no São Francisco.
O presidente da CAEMA, André dos Santos Paula, ressaltou a importância da obra para a cidade. “Constantemente, vemos extravasamentos de esgoto na área, que cresceu rapidamente e não recebeu o suporte necessário anteriormente para que este volume fosse adequadamente transportado para tratamento. A obra vai dar fluidez aos ao fluxo gerado pelos moradores da região”, enfatizou.
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Foto: Claudio Pacheco
Texto: Walber Oliveira